segunda-feira, 7 de novembro de 2011

O laço da necessidade que esbarra na falta!

Eu cato cada pedacinho dos meus pensamentos e coloco aqui. Mas as vezes são poucos. Eu insisto... ensaio escrever algumas vezes. Deveria ser fácil. Somatizo tudo que quero falar mas acabo perdendo no meio do caminho de tanto carregá-los comigo. Sério, não sei mais o que escrever. Me ajudem, digam algum fetiche, alguma receita. Depositem aqui alguma coisa, alguma ideia, alguma palavra de ânimo, não se percam de mim. Desde já, um muito obrigada, fiquem todos com Deus e até amanhã.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

O tempo das coisas é o tempo das coisas

Estou prestes a cometer todas essas coisas mal planejadas, deixar as janelas todas escancaradas, sentir esse turbilhão de sensação que sempre se transforma em furacão dentro de mim.
Essa porra ficou séria. Há exagero demais no que eu escrevo. E talvez por isso, apenas por isso, seja necessário suportar a ideia de que não seja tão sério assim.
Mas eu quero dizer que eu amanheço e o mesmo pensamento acorda junto. Deve ser o ante penúltimo, ou o penúltimo estágio, por aí...  aquele que eu preciso contar com a sorte porque não sou mais só eu que narro a história. Eu só não quero fechar meus olhos pras surpresas que possam aparecer. Eu só não vou fechar meu coração caso o amor queira (re)nascer. 

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Daqui pra lá, talvez eu chegue em algum lugar!



Em geral, não sou do tipo que tenta ver o lado bom das coisas.
Na verdade, eu sequer faço esforço. Eu fico anestesiada até o processo acabar, sem filtrar nada que possa parecer superar a situação. E por motivos particulares, eu tenho me reconhecido esse mês mais do que nos outros. Tenho feito isso sem qualquer disfarce. Eu não sei o quanto isso é ruim e o quanto pode ser áspero e ácido demais. Eu só sei que é... e disso eu só sei quando eu começo a atrair histórias tão espiritualmente negativas quanto! Mas aí eu já não consigo tomar as rédeas, então acaba que fica assim mesmo, tudo canalizado nesse ritmo, sem equilíbrio, deixando parecer irreparável (e pra algumas coisas, talvez seja mesmo), beirando a impotência. Esse texto não tem necessariamente um fim, mas vai acabar aqui! 

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Eu fico aqui sonhando


Tenho alguns comentários "Corajosos" pra fazer. Assim mesmo, com C maiúsculo que é pra ver se a "Coragem" fica a vontade e consegue chegar junto nos comentários.
Primeiro que, eu omiti um amor (aquele amor que deixa minha língua embolada e diz que eu sou amarga). Eu nunca soube dizer exatamente o que eu sempre esperei e ainda espero e continuo esperando. Normalmente as coisas se aproximam e eu fico me apoiando na espera de mais alguma outra coisa, ignorando qualquer ponto final. Eu procuro um sentido pra essa dispersão e eu só consigo ficar certa de que existe muita vontade contida em mim e de que eu deveria reivindicar, mas fica sempre engasgado. Nesses dias assim, meus discursos ficam mó vazios e as pessoas dizem que nada que eu to falando importa, que eu devia arrancar os dentes pra criar vergonha de falar ou acordar com a boca costurada que nem nos jogos mortais IV e lutar muda, porque já chega eu falandofalandofalando e a milhas e milhas distantes do meu amor, sem saber se ele ta me esperando ou se eu to perdendo tempo, cavando meus sentimentos pra algum dia eu desenterrar e ver em tom sépia que a vida segue, e que é tudo muito frágil, que não basta a fresta da janela e que o grande problema é querer se poupar.
Segundo é que quando vejo uns menininhos com sorvete na mão, eu torço pra que caia no chão. Sou assim sempre, não to brincando de ser bandida. Eu torço com fervor. E sempre que eu tomo sopa, eu gosto de tomar com arroz dentro. Que eu gosto de dormir só de pijama porque na hora de fazer xixi é só abaixar o short e pronto. Que minha cor preferida eu nem sei, acho que é azul, mas pode ser lilás também, só que eu posso prefirir amarelo. Que eu ainda escuto Spice Girls. Que nada me incomoda mais do que os dias em que eu acordo com preguiça de ser eu. E os dias em que eu tenho que lutar contra meu sono são melhores do que aqueles em que o sono não vem.
Essas coisas são bobagens, tirando a parte que não falei que a minha versão predileta da música “sou foda” é em forró. Pode nem parecer pra quem olha de longe, mas eu de perto sei o quanto preferia não ter certas fraquezas/frescuras.

BOM DIA a todos, são 5 da manhã e eu ainda não dormi.



quinta-feira, 28 de julho de 2011

Minha imaginação e eu morreremos

Meia hora em frente a esse retângulo branco pensando no que fazer e a única coisa 
que vem na cabeça é: o quê?
Ainda que tarde, ainda que quase, tenho que dizer: eu não sei mais escrever.

domingo, 3 de julho de 2011

Quando vc chegar, tira essa roupa molhada, quero ser a toalha e o seu cobertor♫

"Eu quero faz é tempo. Continuo querendo porque qualquer tentativa de dissimular a verdade, vai ser fácil alguém notar. E notar o óbvio é tão fácil quanto notar a fraude batendo forte como uma espécie de negar o que foi negado. Apesar de tudo, eu sei lidar com essas distrações que surgem e que eu tanto quero. Que eu quero faz tempo e que eu continuo querendo". (17.03.11)

Em algum momento que se encaixa perfeitamente agora, eu escrevi isso e guardei. 
As vezes eu sinto que perco parte de mim por não saber me preservar! Qualquer que seja meu problema, acho que eu preciso de uma terapia, ou só viver mais de emoção.


Essa peneira musical, esse temporal, essa alguma coisa...

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Sentir pra fazer sentido


Só aquele abraço forte, de tanto tempo, existe como uma possibilidade de se sentir em paz. O ABRAÇO DE TANTO TEMPO que é capaz de erguer manso todas as chances que não existiam mais.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

E daí? Eu adoro voar

Uma noite dessas, meu bem, de garoinha, todos os olhos fechados, 
eu abri a janela e dei um salto. Rápido! Rápido!


sexta-feira, 27 de maio de 2011

Coragem de puxar eu tenho...

Sempre penso em sumir. Verdade que quando eu penso nisso eu exagero no timbre. Verdade também que eu não consigo sustentar muita coisa. Algo como uma coisa boa, que eu podia ter no cabide, só pra ter mesmo.
Eu digo alguns “sins” suaves, porque é mais fácil criar espaço, mesmo eu achando que meu armário já tá muito apertado. Mas não importa mais o tanto que eu queira arrumar e dobrar pra que tudo caiba se quando eu esqueço o que eu mais quero embaixo de tudo. Eu não sou bem intencionada quando tenho que puxar. Penso logo na minha nova manobra que vai causar altas adrenalinas quando eu der aquela chacoalhadinha no braço pra arrastar o que ficou intacto... depois eu sempre vou descabelada na sala  “oi, alguém pode vir aqui me ajudar?” Pra ri, todo mundo ri! Ninguém diz que sim. Sério que não existe mais gente que diz sim sem querer dizer, feito eu?


sexta-feira, 20 de maio de 2011

Estou doente há um mês e eu nem me preocupo muito com isso, porque a minha saúde é frágil mesmo, eu sou frágil, as coisas são frágeis e a verdade é que isso nem era intenção de servir como titulo pro post, pq eu nem tinha pensado em um titulo... e agora ficou mega grande e eu queria saber quantas letras que o bloguer permite aqui nesse espaço... haha.... 1, 2, 3, jáááááá! Eu acho que eu vou desistir, porq senão ninguém mais vai me ler... é infinito galera, aproveitem o espaço do titulo, isso é mesmo muito legal!

Eu queria ainda ter animo pra escrever aqui... escrever sobre meus dias e sobre as duas mil e quinhentas vezes que eu estive doente só esse mês e com medo de chegar na velhice colecionando exames e disputando com os outros velhinhos que eu sou a mais idosa e a mais doente e que eu preciso ser atendida primeiro. Eu to dormindo sem orar há muito tempo, talvez seja isso. De há muito tempo parecer que to orando na hora errada, porque eu fico acordada e olhando pra cima esperando o sono sinalizar pra eu orar, e quando vem eu não consigo completar, porque eu já to exausta de esperar. Tipo um pintor, se liga? Quando ele vai pintar uma casa num dia triste, tipo dia de chuva, ele não consegue, e a obra fica sem cor pela falta de uma tarde de sol. Foi assim aqui em casa, e eu acabei pintando no outro dia feito um pintor exausto e que não tinha orado. Um momento bonito na hora errada. 

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Certezas tortas como uma onda de cabeça pra baixo

Certas pessoas provocam vertigens em mim.
Tipo quando você escuta o despertador tocar e pensa que deveria ficar deitada mais um pouquinho, mas você se levanta, vai escovar os dentes e fecha os olhos porque ainda ta tonta, ou então pra pensar como tava bom lá, na cama. É essa a idéia, é essa a sensação, mas não é esse o auto-controle. Eu não consigo controlar as pessoas que me fazem querer sentir a necessidade de expressar o tempo todo as minhas coisas. Como se meus pensamentos tivessem que estar conectados com a minha boca, galopando feito um cavalo desenfreado, caso contrário eu nunca vou conseguir solidificar nada, porque eu vou continuar com medo, morrendo lentamente, desequilibrada, maldita, infantil e confusa.
Eu não consigo não falar dele aqui. Acho que pelo fato dele representar mesmo um desenho, um personagem, uma coisinha, tipo um máximo denominador comum lá dos cálculos de matemática, onde pra quem não tem nada, a metade é o dobro.
Eu não tenho esse calor alienígena e corrosivo que ele tem, e nem a alma felina com uma vontade abrasadora de ter um gato por perto, e porque também eu não sou tão sentimental como ele.
Eu poderia passar noites e noites em claro sem reclamar, mas algum corpo doente, alguma ausência de brisa, ou qualquer mulherzise ele vai inventar pra ficar falando até enjoar.
Desfaz cortesia, disfarça mal antipatia, qualquer notícia se distrai. Eu faço as constatações mais óbvias e ele é um espiral de questões e de exemplos infinitos pra dar. Sai por aí, bombardeando amor, passando só pelo que é sensível, e nem sempre sequer me olha. É incompatível com os fios, porque ele detesta cordas. Ele só gosta de peixinhos no mar, porque no aquário as estações são invertidas. E o que era pra ser adorno, simula tortura, simula prisão.
Ele é um teste, uma veia fina na hora da injeção, é a proibição de qualquer coisa que não me hipnotiza, é 756 pedrinhas no meu bolso competindo se eu caio no rio ou se eu atiro nos vidros. É o anjinho e o diabinho, haha. E eu que tantas vezes ouvi, e tantas vezes deixei repercutir: “nós somos certeiros. Somos muito parecidos. A lamparina e o cangaceiro. A lamparina do cangaceiro”. Mas as poucos a gente foi percebendo a falta de encaixe em muitas coisas. Ele constatou o equívoco: “somos o oposto”. A previsão foi amiga, porque eu notei que antônimos são raros e que raridade pode ser bonito. Só é complexo, mas é bonito se visto de modo que se completam.


Pra quem prefere dormir e acordar nos braços de um outro alguém =p

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Sobre os fantasmas debaixo da minha cama

Eu só queria dizer que essa minha insônia ta desvairada e eu escuto passos e vejo as coisas de filme de terror. É a paralisia de sono mais escrota que eu já tive, porque eu leio, porque eu assisto qualquer coisa na tv, porque eu venho pra cá, porque eu escuto atenciosamente as piadas do meu irmão pra ver se me dá sono , mas eu só queria era dormir. Morram de pena de mim, perfavore. Beijos, tchau!

terça-feira, 5 de abril de 2011

"eu sei que é assim..."

Pensar, por sorte, ou não, ainda é de graça. E são os pensamentos, tantos os pensamentos, como os dias, tantos dias, que eu pagaria pra não pensar tantas vezes. Eu vou dizer que gosto. Mas ele sabe que eu gosto! Ele sabe que já sabe disso! Mas eu vou dizer. Eu digo? haha, eu digo né?! É, vou dizer. Vou dizer porque eu gosto é do preto no branco. Mas eu não posso entregar isso assim, de uma vez. É muito dificil. As vezes, é muito dificil.



"você precisa saber do que eu sei e do que eu não sei mais, baby!"

sábado, 2 de abril de 2011

sábado, 26 de março de 2011

Uma euforia sem razão de existir

te dizer ao pé do ouvido: fica..


assim, com toda essa calma que não condiz: fica, fica!
porque eu só queria que você ficasse. Que fosse como fosse, mas que ficasse.
Eu queria você assim, sem forças, sem meias palavras pra argumentar, ouvindo ao pé do ouvido eu te pedir pra ficar. Com todas as reticências: fica... fica... fica... 


sexta-feira, 25 de março de 2011

Gente carente é muito chata

Eu acho bom quando consigo pensar em alguém de olhos abertos e só fechar quando é pra dormir pensando.

domingo, 20 de março de 2011

A rua não é a falta.

Thaíla diz: Juro q eu estaria sempre disponível para ladrilhar com pedrinhas de brilhante uma rua mesmo sem ser minha se fosse para o meu amor passar, haha, mas não é o caso.

[esse post era pra ser com o Frido. Eu não ligo se ele sabe falar 4 línguas ou se ele se mostra cheio de praticidade quando diminui a claridade do pc pra tentar escrever comigo. Eu não ligo mais]

Continuando sem ele: Tudo que eu consigo lembrar, é de uma época em que eu lia muitos livros e todos ao mesmo tempo e a tia da biblioteca ia na sala me cobrar as multas desenfreadas de atrasos e eu só queria era beijar ela e pedir pra alugar outro. Eu queria beijar o menino que me ligava 3 segundos sempre depois que eu terminava de jantar e dizia que queria ser minha escova de dentes. Eu queria beijar todo mundo na verdade, porque era essa à vontade. Sair tipo correndo, tipo como se fosse lei, tipo último dia de vida e beijar alguém desconhecido fosse o ato mais solene de uma revolução que só existia na minha cabeça. Uma revolução pessoal que ainda existe. Mas não no ato de sair beijando, haha, nisso eu até melhorei. Minha mãe sempre diz que existe uma fase pra tudo. A fase agora pode parecer um álibi ou qualquer argumento de defesa, e eu sou assim, sem forças, muito filhadaputa pra virar as costas pra alguém sem dizer nada, e ao mesmo tempo covarde e não dizer que eu não quero mais. Não queeeeeeeero. Queria era não ter esquecido o percurso daquela minha época. A época que eu sonhava com massas beijoqueiras, haha. Eu evito certos beijos dessa vez. Evito porque a rua não ta ladrilhada, ou o meu amor ainda não passou. O foda é que você aprende a esperar alguma coisa boa acontecer. E essa coisa não acontece. Essa coisa boa só acontece em novela, em filme ou nos sonhos de pessoas que alguma vez na vida quiseram beijar o mundo. É tudo um faz-de-conta-que-eu-te-amo.


segunda-feira, 14 de março de 2011

"Assinado eu"

me
despeço
dessa
história
e
concluo
que
a
gente
segue
a
direção
que
o
nosso
próprio
coração
mandar,
e
foi
pra
lá,
foi
pra
lá.


é uma música da tiê, ambas lindas. De repente a gente esquece algumas coisas.. e vive. Eu vou desistir de investir nessas insistências que só me saturam, pegar minha bicicleta e pedalar pra vida.. e viver. Do jeito que der, mesmo que eu fique sem razão e continue a dizer as coisas mais banais enquanto o coração respira. Não vou mais me advertir, nem parecer ser cretina quando me ocupo com pessoas vazias, deixando de cuidar das pessoas que me cabem. É tudo uma tentativa de engano, ou de acerto.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Sobre ter sido bom, durado pouco e todo o resto:

É sobre isso, sobre tudo continuar igual. Porque ainda existe um sufocamento patético em mim e eu com pura preguiça de amar. A culpa é só minha. Eu que construí essa barreira. Pedra por pedra. E ta sendo um erro não valorizar quem parece me amar. Na incerteza, eu só quis um intervalo pro meu peito vazio porque a minha felicidade seria barata se não fosse isso. De fato, há uma grande probabilidade de ser verdade quando disse que eu deixei de perceber a muralha em torno de mim e a aceita-la. Ouvir isso me dói tanto, na verdade eu já sabia disso e das dezenas de reclamações que me fez. E me dói mais ainda pensar que eu sei, porque eu me sinto burra e injusta. Burra porque eu sei e não faz muita diferença saber; injusta porque mais uma vez eu to errando, to dando murro em ponto de faca, to me deixando ficar inválida e tão mais fria do que eu já era quando não aceitava promessas nem retrocessos. Não tá nada confortável. Tá desinteressante. Eu só soube como começar e não sei como terminar. Nossas diferenças são gritantes e a minha imperfeição nunca ia ajudar também. Assumo o meu erro, mas só não sei como pagar essa dívida. A dívida de ter deixado tudo transbordar pelas laterais e se acumular como se fosse entulho.



quinta-feira, 10 de março de 2011

Quanto ao pano dos confetes...

..já passou meu carnaval!
Eu disse "vai ser do jeito que der certo". Mas primeiro eu tinha que me render, tentar não pensar no risco ou no sacrifício. Minha impulsividade me abandonou quando eu tentei medir qualquer pensamento bobo com a minha música perfeita. São coisas assim nesses dias depois do carnaval.
Sobre as purpurinas e os confetes, foi tudo muito bom.


Pelo sim, pelo não, tem algo platonicamente platônico pulsando. E eu não quero ser dona disso. Entendeu ai?




sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Esse blog não está abandonado!

O meu terceiro ano na faculdade começou e é triste a semana com aula de estatística.  
Um apelo: Bolsa xerox pra universitários que até em estatistica tem que gastar todo o dinheiro da merenda e ainda ter que ler umas folhas pra decifrar os gráficos.
O Frido já ta me sacaneando porque to adiando nossos encontros no blog, mas meus problemas mentais me desequilibram.
Tô cansada de tomar chuva, eu quero é cerveja (mas eu não bebo, e eu sou tão lar dos velhinhos, porra =p)
Não acho inspiração pra escrever mais nada, o resto ainda ta por aqui, olheiras matinais e querendo ver vc passar por debaixo da cordinha.
Fiquem com dó de mim, beijos.


quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Nota aleatória:

Eu sou impulsiva e isso é um negócio muito complicado pra gente que nem eu, que não sabe que as as vezes é melhor desorganizar tudo e viver bagunçado, do que ficar oscilando pra tentar entender as coisas na marra. 

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Diálogo entre duas mentes amantes

O grande problema em conhecer uma pessoa que faz filosofia, é que qualquer assunto ele destrava. Ou o contrário. Quer fazer acender em você 68364587923 indagações.. mas ai você se mantém firme e faz cara de que entende tudo sobre a dimensão central do dinheiro a que se refere Marx, acreditando que mesmo perto dele pode sim chegar num denominador comum, mas ele nunca (digo NUNCA) permitirá. Eu conheci o Frido no ultimo pau de arara, rapaz bonito como ele se afirma, com cara de desenho animado, com uma blusa xadrez e uma cachaça na mão direita. Ele não é tão flexível e na maioria das vezes me ignora, mas eu já gosto tanto dele que até adotei a idéia de que quando quisesse dialogar sobre o amor e seus derivados, ele me "orientaria". Ou não. A questão é que tô lançando aqui no blog um espaço direcionado a esses diálogos. Diálogos entre duas mentes amantes. Que fique claro que esse "título" foi idéia dele, haha, tentei evitar tá? Não deu =p 
Eu disse: Frido, meus pais se separaram, te contei?
Ele: Separação! Nosso primeiro tema! (hahaha, Frido insensível =p)



Frido diz: - Porque casar se hão de se separar? Será que não pensam em todas as possibilidades antes de se prometerem um ao outro pela eternidade e perante Deus? Porém, entendo que sustentar uma mentira pela eternidade também não deve ser fácil. O que há de tão complicado em um casamento? Será que há algo bom? Tantas perguntas, 23 anos e nenhuma resposta.

Thaíla diz: - Sei lá. Eu tenho preguiça de tentar entender e de escrever. É tudo cheio de etapas e eu sou mais nova ainda pra saber. No germes do meu pensamento (=p), casamento é uma puta invenção cultural onde a única verdade sólida é que o contentamento e o amor será sempre  provisório, por que nada é mais justo do que dizer que nada é pra sempre. É pouco explicável, mas as pessoas ainda se casam no pânico de se sentirem sozinhos.

Frido diz: - Eis uma verdade: “as pessoas ainda se casam no pânico de se sentirem sozinhos.” Mas, se formos tão pessimistas e reducionistas não estaríamos negando aquele sentimento bom de paixão, ou de amor-carinho, que a gente sente pelo outro, que faz a gente gostar da companhia dele, do cheiro dele, das palavras dele, da voz dele, e faz querer ficar junto dele para sempre? Isso é querer ser romanticamente-utópico demais nesses dias?

Thaíla diz: - Hoje é coração. Amanhã talvez não. O que eu quero dizer é que amor também acaba. Um casamento cheio de promessa, de confiança, de cuidado, pode ser incapaz de crescer durante o tempo. E crescer é um processo inevitável. As pessoas crescem. E o amor pode ficar parado no tempo e de tão velho ir encolhendo. O amor é uma dor, é um tédio sem remédio, que um dia sofre um ataque cardíaco (que ironia! haha) e morre. E mata. [eu cobro finte reais a consulta aqui, viu?]

Frido diz: - É. Concordo com Erich Fromm ás vezes quando (pelo que lembro) ele diz que o Amor é, sobretudo, crescer e deixar crescer, é produção e evolução, e envolve, sobretudo maturidade e processo de amadurecimento. Mas, romanticamente falando, uma música dos meus tempos de moleque diz: “É sempre amor, mesmo que mude, é sempre amor mesmo que acabe, é sempre amor mesmo que alguém esqueça o que passou”. O estranho não é aceitar que possa vir um relacionamento de longa data acabar, é aceitar ficar só... É tão bom ter em quem confiar, ter com quem dividir honras, glórias e deslizes, e nem sempre um amigo pode nos aconchegar na cama a noite, nos dizer que ama, sorrir pela manhã seminus na cama... Nos esquentar nas noites frias... Entendo porque perduram, se com este amor for, não entendo porque acabam...

Thaíla diz: - Eu sinceramente me perco nessas fantasias quando ligo a capacidade de amar a uma coisa eterna. Não sei que mania é essa de dizerem que todos os movimentos reproduzidos pelos sentimentos serão pra sempre. Quando a fase é boa e você fica apaixonado.. ô!  Mas ai o amor dessa fase pode ser uma questão de intensidade e mais tarde apresentar novas possibilidades. É algo extremamente delicado, mas quando a inspiração se desata e o amor acaba, os finais de semana podem trazer novos amores pra curar. É algo parecido com a ação de “fechar a porta”. E mesmo querendo voltar e entrar, a sensação pode te libertar.

Frido diz: - Agora penso: Talvez os casamentos acabem porque os casados esquecem dos pequenos detalhes que os fizeram querer casar. Esquecem dos pequenos detalhes do outro que os faziam felizes. Outros detalhes, logicamente, também aparecem com o tempo de relacionamento, e talvez esses detalhes sejam mais válidos e toquem mais profundamente de forma negativa. Será realmente isso?

Thaíla diz: haha, nunca casei. Mas deve MESMO ser. Quando você assume casar, o padre faz a pergunta na tentativa de avisar que você vai se lascar. De repente, o casamento é muito acomodativo e no instante que você superestima o que já sabia, você deixa de percorrer o outro, de investigar os detalhes desapercebidos e começa a vulnerabilizar o que seria surpreendente descobrir. Né assim? Então é só vim =p

sábado, 29 de janeiro de 2011

Lá pelas tantas eu digo: TPM é o caralho!

Antes, um aviso: Não esperem lógica. Agora, 1h e 54 da manhã, o que vier é lucro.


Pra quem me conhece já sabe o quanto eu engulo meu orgulho nessa vida e pra quem não me conhece, saiba que a afirmação acima é tipo ironia. Não é confortável afirmar isso, mas meu estado boa moça castrou a humildade (TOTAL AUSÊNCIA) e não tem chá de limão com alho que cure essa peste venenosa. Bem aventurado sejam os pobres de espírito \o.
Vamos aos fatos: eu tenho um amigo, que por sorte (e providência divina), era meu parceiro de lombras verbais, musicais e estomacais.
Não sei nem porque isso tem que ser dito visto que eu tinha até esquecido. A história é pouca e tola, mas eu me encho de negatividade quando o coração dá aquele nó de saudade. Saudade do jeito mais piegas, do jeito mais brega. Chega a doer fisicamente e eu sou uma caboquinha dramática arrochada. Ele me evita ou finge que evita. E eu me sinto ilhada. É normal se sentir ilhada quando se acha que chegou na ilha.
Um dia desses eu queria ver ele e pedir desculpa, sei lá. Mesmo não sendo minha culpa. Defender meu lado da história e dizer que essas semanas tão chatas. Não por causa dele, mas só porque tão chatas mesmo. 
Que ele leia essa porra e considere isso um pedido.
Quero aproveitar o espaço e mandar um beijo pra todo mundo que lê o blog, mas que não segue e não comenta, mas me contam. Obrigada por gostarem e dizer e por não gostarem e dizer. Eu fico muito bem em saber desde que não pensem que eu estou habitualmente de TPM: -ta de tpm? -não.pq? -ah, sei lá.. tava falando de neutralidade no blog, de musica lenta. pensei q tivesse. -hã?
Porque todos os probleminhas e pitís e piruetas das mulheres são atribuidas a TPM? Fico revoltada com esse lance de mulherzinha, que é frágil, ou que só fala palavrão, ou só pode desligar na cara de alguém, se tiver de TPM. Diagnóstico errado. Acrescente muitas doses de "brabreza" sanguínea e você acerta. Aí é só vestir a roupa que eu até caso. Eu tava conhecendo um cara, gatinho em, mas tinha alguma coisa que eu não gostava. Alguma coisa na mente que o corpo não aguentava. Aleguei um namorado. Era mentira. Que meu AMIGO leia mesmo isso aqui... que o gatinho por enquanto não. 
2h e 57min agora. Perdi por três minutos =/


Não sei porque fiz do blog um diário, isso as vezes me deixa chateada, mas enfim.. já era. Beijos no cérebro.



domingo, 23 de janeiro de 2011

Ao persistirem os sintomas da fadiga, anarriê deve ser consultado.

there ain't no lover like the one I've got
ain't no lover like the one I've got
she and I and a brand new start
I gotta give all my love.

Passei o dia todo escutando Little Joy. Você sabe que começa a ficar compulsiva quando fecha os olhos e canta as letras de qualquer jeito... e alto, e fica dançando na frente da sua mãe e ela com cara de “que porra é essa”.. assim, desse jeito...tudo mal feito, mas tudo bem.
Por passar o dia assim, senti fadiga. Fadiga daquele jeito em que você procura fazer alguma coisa que não seja qualquer coisa e se junta com algo que você queria fazer mas não tem coragem e aí você não faz nada. É como se você fosse abrir a caixa e só achasse outra caixa dentro de outra caixa dentro de outra caixa dentro de outra caixa até você cansar e continuar com fadiga.
Falei: mãe, experimenta.. coloca o cd da Roberta Miranda e canta. Remenda um bucado de pedaço. Quer?

vá com Deus, o amor ainda está aqui
vá com Deus!
e tente sorrir por mim, amor meu
se o destino tá traçado
prá vivermos lado a lado
vá Com Deus...

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

ABRE PARÊNTESES

Tá tudo muito bom, ta tudo muito bem, mas realmente... mas realmente eu preferia não ter sido atacada por uma tempestade e ter perdido meu celular. 

FECHA PARÊNTESES

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Até certo ponto as coisas podem ser só boas e não se perderem na nossa cabeça. Eu tenho fé e nessa proporção isso me basta, não processo em nenhuma religião. Ainda mais convicta disso quando vejo história de beatificação de uma criança, que tem fama de santidade, porque sofreu e morreu de câncer. Oi?!

sábado, 15 de janeiro de 2011

Pra melhorar da gripe e curar o tédio.

Eu tenho me incomodado com algumas coisas (coisas em mim). Já é coisa velha e eu bem que quis... algumas barreiras tão antigas que ainda me inclinam aos mesmos pensamentos. Eu estive doente de novo. Pouco doente. A minha doença maior é potencializar a minha dor como se fosse real, sem muita concentração pra melhorar ou fazer as coisas sem me sabotar. Ando necessitando de uns outros papos, de alguns problemas pra discutir, de algum amor que me torne cínica. Essa vontade de ter as pessoas perto, o tempo todo, lateja demais em mim. Eu sou carente. Do verbo ser. De mesmo não querendo ser, tanto mais carente eu sou. Tenho dificuldade de reconhecer isso em mim. Sobre os meus quereres e sobre aquilo que eu não sou e o quanto eu sou feliz mesmo não sendo, mas que finjo ser. Ontem eu insisti pr'uns amigos sairem comigo. Piedosamente saíram, haha. E eu me encho de psicologia vendo algumas pessoas avaliarem meu olhar na hora que falo dos planos. E a minha barreira mental? Onde é que fica nessas horas? Eu própria me esmago quando acho que ninguém antecipa as coisas que eu acho de um jeito todo especial, desavergonhado, que nem fazem certos amigos.


Conclusão de tantas sextas-feiras: Eu acredito no amor. E tem gente que acredita no meu amor e no meu jeito confuso de amar =D

domingo, 2 de janeiro de 2011

Lembro de 2010 como se fosse anteontem

Antes de tudo, limpei meu desktop. Agora eu tenho um violão. E tenho o samba da minha vida. Mentiras a parte, o que eu vou falar agora é verdade:  eu terminei o ano com a sensação de que os próximos minutos seriam novidade. Dois mil e dez não foi longo, pelo contrário. Os dias passaram ritmados como se alguém tivesse sacudido as mangas e deixado cair a sensação do mimo nas quatro estações, como recomendaria Caetano. Eu poderia ter feito muitas coisas e talvez não devesse muitas outras, mas agora eu nem ligo. Essas coisas de começo se (con)fundem no fim. Eu fiz um pedido e realizei um desejo. E só soube que foi o reveillon mais feliz da minha vida quando eu quase pulei no mar antes de alguém me segurar. 


Já rimei, já falei, agora aperte o play...