domingo, 31 de outubro de 2010

Detalhes.

Tive que ir.
Funciona assim.
Correr atrás de sorrisos por aí é como não ver o tempo passar. Mas passa assim mesmo.


Exclui meu orkut. Cheguei a conclusão que o orkut despertava em mim algum espírito do inferno e eu não tinha mais o controle de me proteger contra esse mal.
É tempo de parar de me golpear. Indecisões não me pegam mais, haha. Tenho andando sem paciência pra conversas detalhadas que eu não sei de nada. Não entendo nada. Eu nunca tive 450 amigos. Resolvi então me livrar. E é engraçado como tudo muda. De puro gosto, tudo fica ainda mais leve. Quase tudo.
Atalhos as vezes atrapalham. E disso eu sei. Minha mãe sempre me disse que ninguém vive de carona. E mesmo assim, eu insisti. Peguei carona com um moço e passei a depender dele todos os dias. Uns papos interessantes, uns charmes, essas coisas e eu fui ficando, sem pedir, sem esperar, mais e mais. A certeza que eu tinha, era que o próximo instante que viria, a próxima parada, o próximo dia, seria uma incerta delícia. Porque era ele de novo...porque era eu. Muito amor pra uma viajem só. Mas como se sabe, quando existe amor (ainda que mal administrado, como no caso) tudo é dispensado de análises, ou de explicações.
Com o tempo, eu fui sentindo os efeitos. Fomos parando pra descansar  e admirar borboletas azuis que vinham da Indonésia só nos saudar, e ficávamos plugados, e as respostas já eram fáceis, e o motor nem mais roncava, e fomos armando redes, relativizando a posição geográfica e sempre afim em noites sem fim.
Uma vez, eu tentei sumir. As coisas andavam doloridas. Tava sentindo cãibra no coração e nos pés. Queria andar. Eu sempre fui covarde na hora que faltava as palavras. Eu devia ter dito  que  me assombrava cada vez mais querer e aceitar aqueles encontros imbatíveis. Mas não disse. Acho que nunca assumi o quanto minha alma era tranquila se ele tava ali. E aí eu voltei. Lembrei de tudo e voltei. E foi melhor ainda. Milhares de inúmeras lembranças vieram nos espalhafatar. Era um amor com calma. De graça. Cheio de música e eu cheia de fé.
A questão é que eu vivo confusa, o que é contraditório, Zé. Eu quero encontrar em mim outra coisa. Uma coisa que seja do mesmo jeito que eu gostaria de ser. Forte. Eu gosto de querer ser assim. Eu gosto de querer ser como se fosse esse o meu jeito.  
Me desprezo por isso. Por pensar que amar dói. E dói. É subversão, já disse meu coração. Tudo que eu ousaria não fazer, eu fiz. Eu não consigo me contrapor a razão. Vivíamos tão juntos e tão sempre que mais uma vez eu senti o desorientar do meu peito. Rita Lee canta assim: "desculpe o auê, eu não queria magoar vc, foi ciúme sim". Eu disse isso ao tal moço. Eu não cantei, eu lamentei. 
Partir, as vezes pode ser chegar, não é? E chegar nem sempre pode significar algo menos doloroso que partir. Ambos podem nunca acabar com o amor. Até aquele que oferecia aceitar o gosto de tuti fruti no café. =D
Eu amo você, Enderson. Mas o amor não se faz de coração crispado. Não quero meter as mãos pelos pés e semear nosso (re)encontro nas estradas. Isso arde. Nada findou. É só um espaço. Espaço em resposta ao apelo que meus detalhes fazem. Dessa vez, o vento vai soprar a favor de quem não sabe pra onde ir, sem a carona. 
Um colar de lembranças pra contar. Pra te dar. Pra vc usar. 








quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Daquilo que eu queria:



O Descuido.
É bom deixar.
Virar abrigo e amanhecer bonito =)


Que eu tenha motivos pra descansar  sem respostas. 


As vezes eu sinto que eu posso ultrapassar.


segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Romper. Depois pedaço.



É como viver e virar a mesa.
Tem que criar raízes pra se despedaçar.

 Em todo caso, dispersa. Sempre.


quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Andarilho, venha pro meu trilho.

End um artista, imita a vida.
Um embrulho na mala, o corpo e a alma, o caleidoscópio dos meus dias.
Quer lanterna no escuro, sobe e desce meu muro, me chama até a chama me pegar.
E me pega se com chama e me chama até a noite acabar.
É sertão alado do meu coração armado, pronto pra incendiar. 
E se incendeia é só esperar que ele chega já =)


E quem pode comigo quando eu digo o que eu sinto?!

terça-feira, 19 de outubro de 2010

A principal das minhas distrações, talvez!

E agora como faz parar?
É que não há mais jeito de um sono tranquilo sem você me envolvendo..sem nossos pensamentos incontáveis surgindo, sem você afastando a calma do meu coração e a voz dos meus olhos.
Você ler devagar demais nossos versos não postados, meu bem. É apenas..apenas, apenas.
Amantes outra vez! Provavelmente, penso, que a a gente sempre vai acabar se perdendo. Lembrei agora. Nunca fui muito boa em história. A gente se perde pra se achar. Pra tudo novamente ser dito daquilo tudo que já foi partilhado.
Nosso (des)conhecimento total, numa fusão espontânea.
Ah, é sim!
Parece mais fácil do que a realidade quando você relaxa minha vigilância.
Tão perto, tão insistente, tão forte.
Eu antes não sabia falar de amor. E hoje eu sei até que tuti fruti é aceito se existe apego.
Meu coração agradece.


quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Acertos Errados.



Primavera se foi e com ela meu amor, quem me dera poder concertar tudo que eu fiz...

Eu começo aqui do dia em que eu não pude mais medir o que eu produzi de ruim pra nós dois.

O amor é velho, ele sabe a dor da gente.
Eu trato disso hoje como quem procura fazer VERDADE pra deixar história. Fazer história que deixe minhas poucas verdades. A fuga é sempre uma certeza. E quando eu mentí, eu mesma me distraí.
Se quer saber, eu tive medo de não me preservar. Mas olhe, você soube cuidar do que restou da gente. Sempre soube. Acho que é por isso que ainda guardo resquícios dos nossos 86.400 segundos repartidos em três, durante todos os dias de 5 ou 6 milhões de anos. Boooons tempos!
Você foi, meu bem, fundamental em muitas das minhas descobertas. E se o vento soprou pr'um caminho mais fácil de chegar e se eu não tenho mais segredos pra contar, foi VOCÊ moço que me "ENSINOU" assim. 

♪Primavera se foi e com ela essa dor, se alojou no meu peito devagar... A certeza do amor não me deixa nunca mais. Primavera brilhando em seu olhar.



Coisas bonitas pra contar. Muito que aprender e você ainda que "ensinar". Seguindo em frente, aqui, alí..em qualquer lugar. FAÇA CHUVA, FAÇA SOL, que seja sempre assim: Aceso em mim.


Com todo carinho forte, a Cyllas, (vulgo Chorão ).. 
Mil sonhos coloridos pra ti! 
=D