quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

O direito de sentir coisas pra sempre, mesmo que em um curto espaço de tempo.


O problema em querer coisas "pra sempre" são os dias que se seguem até isso de "sempre" chegar. Não chega porque "pra sempre" não é pra chegar. 
"Sempre" é uma coisa tão contínua que eu não entendo se pode ser satisfatório ou não. Pode ser pesado, disso eu sei. Mas pode ser leve. 
"Sempre" pode ser sempre alguma coisa que não vai passar, seja como for. "Sempre" foi feito, na verdade, pra durar a eternidade que precisar.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Uma retrospectiva (tardia) pra não fugir a regra:

Tantos dias caminhando sem prestar atenção e sem saber se era certa a direção. 2012 foi doído, foi bonito, foi natural se perder, foi cicatriz funda, ossos fracos e a boa sorte de alguém por esses lados. Foram muitas coisas, muitas coisas de uma só vez. Muitas coisas e quase todo dia algo novo... e pela primeira vez não houve um vilão ou culpados pela fadiga e dissabores. 
Me despedi sem saber muito bem aonde tinha chegado, sem saber muito bem que já tinha mudado o calendário. E isso doeu o peito, a pele, os olhos. Mas as coisas podem ser um gasto e eu quero ir por esse caminho. 

Que sobrem alegrias, 2013!