segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Como abandonar a vontade de descobrir?

Desde que vc chegou, eu nunca entendi muito. As coisas escorrem, mudam de posição,
deslizam e voltam, mas não me pertencem. Eu não entendo de quases.


terça-feira, 16 de outubro de 2012

Mentiras

Da sessão de amores torturantes, aqueles na versão adulta do desespero
Aquelas doações sem limites, largadas, que arranham, que deixam marcas... 
Que não te deixam escapar. Que fazem o sossego acabar.


segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Descobri que é tudo novo de novo


Só pra acalmar o lastro acelerado do peito eu preciso falar do começo. Dizer do início. Onde eu me meti? Aquelas coisas que não pretendem chegar...e chegam. A mesma historia repetidas vezes. Essa mesma história. Sobre um espiral na minha cabeça me deixando estática, e o relógio que compõe a agonia da proximidade! E é verdade. E existe um espiral mesmo. Um espiral infindável! Eu posso dizer tudo, e também não dizer nada, posso buscar o encontro da ponta que eu perdi com a que eu não achei, dizer tudo e também não dizer nada, mas ainda assim deixar ser dito! Essas coisas velhas sempre se afogam, mas voltam com os mesmos sinais vitais pra se mostrar novo e se debater em metamorfoses pra enfatizar a novidade que veio, só que de novo. E por ser tão passado, nem sei mais se envelhece.