Só pra acalmar o lastro acelerado do peito eu preciso falar
do começo. Dizer do início. Onde eu me
meti? Aquelas coisas que não pretendem chegar...e chegam. A mesma historia repetidas
vezes. Essa mesma história. Sobre um
espiral na minha cabeça me deixando estática, e o relógio que compõe a agonia
da proximidade! E é verdade. E existe um
espiral mesmo. Um espiral infindável! Eu posso dizer tudo, e também não dizer
nada, posso buscar o encontro da ponta que eu perdi com a que eu não achei, dizer
tudo e também não dizer nada, mas ainda assim deixar ser dito! Essas coisas
velhas sempre se afogam, mas voltam com os mesmos sinais vitais pra se mostrar novo
e se debater em metamorfoses pra enfatizar a novidade que veio, só que de novo.
E por ser tão passado, nem sei mais se envelhece.