sábado, 29 de janeiro de 2011

Lá pelas tantas eu digo: TPM é o caralho!

Antes, um aviso: Não esperem lógica. Agora, 1h e 54 da manhã, o que vier é lucro.


Pra quem me conhece já sabe o quanto eu engulo meu orgulho nessa vida e pra quem não me conhece, saiba que a afirmação acima é tipo ironia. Não é confortável afirmar isso, mas meu estado boa moça castrou a humildade (TOTAL AUSÊNCIA) e não tem chá de limão com alho que cure essa peste venenosa. Bem aventurado sejam os pobres de espírito \o.
Vamos aos fatos: eu tenho um amigo, que por sorte (e providência divina), era meu parceiro de lombras verbais, musicais e estomacais.
Não sei nem porque isso tem que ser dito visto que eu tinha até esquecido. A história é pouca e tola, mas eu me encho de negatividade quando o coração dá aquele nó de saudade. Saudade do jeito mais piegas, do jeito mais brega. Chega a doer fisicamente e eu sou uma caboquinha dramática arrochada. Ele me evita ou finge que evita. E eu me sinto ilhada. É normal se sentir ilhada quando se acha que chegou na ilha.
Um dia desses eu queria ver ele e pedir desculpa, sei lá. Mesmo não sendo minha culpa. Defender meu lado da história e dizer que essas semanas tão chatas. Não por causa dele, mas só porque tão chatas mesmo. 
Que ele leia essa porra e considere isso um pedido.
Quero aproveitar o espaço e mandar um beijo pra todo mundo que lê o blog, mas que não segue e não comenta, mas me contam. Obrigada por gostarem e dizer e por não gostarem e dizer. Eu fico muito bem em saber desde que não pensem que eu estou habitualmente de TPM: -ta de tpm? -não.pq? -ah, sei lá.. tava falando de neutralidade no blog, de musica lenta. pensei q tivesse. -hã?
Porque todos os probleminhas e pitís e piruetas das mulheres são atribuidas a TPM? Fico revoltada com esse lance de mulherzinha, que é frágil, ou que só fala palavrão, ou só pode desligar na cara de alguém, se tiver de TPM. Diagnóstico errado. Acrescente muitas doses de "brabreza" sanguínea e você acerta. Aí é só vestir a roupa que eu até caso. Eu tava conhecendo um cara, gatinho em, mas tinha alguma coisa que eu não gostava. Alguma coisa na mente que o corpo não aguentava. Aleguei um namorado. Era mentira. Que meu AMIGO leia mesmo isso aqui... que o gatinho por enquanto não. 
2h e 57min agora. Perdi por três minutos =/


Não sei porque fiz do blog um diário, isso as vezes me deixa chateada, mas enfim.. já era. Beijos no cérebro.



domingo, 23 de janeiro de 2011

Ao persistirem os sintomas da fadiga, anarriê deve ser consultado.

there ain't no lover like the one I've got
ain't no lover like the one I've got
she and I and a brand new start
I gotta give all my love.

Passei o dia todo escutando Little Joy. Você sabe que começa a ficar compulsiva quando fecha os olhos e canta as letras de qualquer jeito... e alto, e fica dançando na frente da sua mãe e ela com cara de “que porra é essa”.. assim, desse jeito...tudo mal feito, mas tudo bem.
Por passar o dia assim, senti fadiga. Fadiga daquele jeito em que você procura fazer alguma coisa que não seja qualquer coisa e se junta com algo que você queria fazer mas não tem coragem e aí você não faz nada. É como se você fosse abrir a caixa e só achasse outra caixa dentro de outra caixa dentro de outra caixa dentro de outra caixa até você cansar e continuar com fadiga.
Falei: mãe, experimenta.. coloca o cd da Roberta Miranda e canta. Remenda um bucado de pedaço. Quer?

vá com Deus, o amor ainda está aqui
vá com Deus!
e tente sorrir por mim, amor meu
se o destino tá traçado
prá vivermos lado a lado
vá Com Deus...

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

ABRE PARÊNTESES

Tá tudo muito bom, ta tudo muito bem, mas realmente... mas realmente eu preferia não ter sido atacada por uma tempestade e ter perdido meu celular. 

FECHA PARÊNTESES

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Até certo ponto as coisas podem ser só boas e não se perderem na nossa cabeça. Eu tenho fé e nessa proporção isso me basta, não processo em nenhuma religião. Ainda mais convicta disso quando vejo história de beatificação de uma criança, que tem fama de santidade, porque sofreu e morreu de câncer. Oi?!

sábado, 15 de janeiro de 2011

Pra melhorar da gripe e curar o tédio.

Eu tenho me incomodado com algumas coisas (coisas em mim). Já é coisa velha e eu bem que quis... algumas barreiras tão antigas que ainda me inclinam aos mesmos pensamentos. Eu estive doente de novo. Pouco doente. A minha doença maior é potencializar a minha dor como se fosse real, sem muita concentração pra melhorar ou fazer as coisas sem me sabotar. Ando necessitando de uns outros papos, de alguns problemas pra discutir, de algum amor que me torne cínica. Essa vontade de ter as pessoas perto, o tempo todo, lateja demais em mim. Eu sou carente. Do verbo ser. De mesmo não querendo ser, tanto mais carente eu sou. Tenho dificuldade de reconhecer isso em mim. Sobre os meus quereres e sobre aquilo que eu não sou e o quanto eu sou feliz mesmo não sendo, mas que finjo ser. Ontem eu insisti pr'uns amigos sairem comigo. Piedosamente saíram, haha. E eu me encho de psicologia vendo algumas pessoas avaliarem meu olhar na hora que falo dos planos. E a minha barreira mental? Onde é que fica nessas horas? Eu própria me esmago quando acho que ninguém antecipa as coisas que eu acho de um jeito todo especial, desavergonhado, que nem fazem certos amigos.


Conclusão de tantas sextas-feiras: Eu acredito no amor. E tem gente que acredita no meu amor e no meu jeito confuso de amar =D

domingo, 2 de janeiro de 2011

Lembro de 2010 como se fosse anteontem

Antes de tudo, limpei meu desktop. Agora eu tenho um violão. E tenho o samba da minha vida. Mentiras a parte, o que eu vou falar agora é verdade:  eu terminei o ano com a sensação de que os próximos minutos seriam novidade. Dois mil e dez não foi longo, pelo contrário. Os dias passaram ritmados como se alguém tivesse sacudido as mangas e deixado cair a sensação do mimo nas quatro estações, como recomendaria Caetano. Eu poderia ter feito muitas coisas e talvez não devesse muitas outras, mas agora eu nem ligo. Essas coisas de começo se (con)fundem no fim. Eu fiz um pedido e realizei um desejo. E só soube que foi o reveillon mais feliz da minha vida quando eu quase pulei no mar antes de alguém me segurar. 


Já rimei, já falei, agora aperte o play...