sábado, 26 de março de 2011

Uma euforia sem razão de existir

te dizer ao pé do ouvido: fica..


assim, com toda essa calma que não condiz: fica, fica!
porque eu só queria que você ficasse. Que fosse como fosse, mas que ficasse.
Eu queria você assim, sem forças, sem meias palavras pra argumentar, ouvindo ao pé do ouvido eu te pedir pra ficar. Com todas as reticências: fica... fica... fica... 


sexta-feira, 25 de março de 2011

Gente carente é muito chata

Eu acho bom quando consigo pensar em alguém de olhos abertos e só fechar quando é pra dormir pensando.

domingo, 20 de março de 2011

A rua não é a falta.

Thaíla diz: Juro q eu estaria sempre disponível para ladrilhar com pedrinhas de brilhante uma rua mesmo sem ser minha se fosse para o meu amor passar, haha, mas não é o caso.

[esse post era pra ser com o Frido. Eu não ligo se ele sabe falar 4 línguas ou se ele se mostra cheio de praticidade quando diminui a claridade do pc pra tentar escrever comigo. Eu não ligo mais]

Continuando sem ele: Tudo que eu consigo lembrar, é de uma época em que eu lia muitos livros e todos ao mesmo tempo e a tia da biblioteca ia na sala me cobrar as multas desenfreadas de atrasos e eu só queria era beijar ela e pedir pra alugar outro. Eu queria beijar o menino que me ligava 3 segundos sempre depois que eu terminava de jantar e dizia que queria ser minha escova de dentes. Eu queria beijar todo mundo na verdade, porque era essa à vontade. Sair tipo correndo, tipo como se fosse lei, tipo último dia de vida e beijar alguém desconhecido fosse o ato mais solene de uma revolução que só existia na minha cabeça. Uma revolução pessoal que ainda existe. Mas não no ato de sair beijando, haha, nisso eu até melhorei. Minha mãe sempre diz que existe uma fase pra tudo. A fase agora pode parecer um álibi ou qualquer argumento de defesa, e eu sou assim, sem forças, muito filhadaputa pra virar as costas pra alguém sem dizer nada, e ao mesmo tempo covarde e não dizer que eu não quero mais. Não queeeeeeeero. Queria era não ter esquecido o percurso daquela minha época. A época que eu sonhava com massas beijoqueiras, haha. Eu evito certos beijos dessa vez. Evito porque a rua não ta ladrilhada, ou o meu amor ainda não passou. O foda é que você aprende a esperar alguma coisa boa acontecer. E essa coisa não acontece. Essa coisa boa só acontece em novela, em filme ou nos sonhos de pessoas que alguma vez na vida quiseram beijar o mundo. É tudo um faz-de-conta-que-eu-te-amo.


segunda-feira, 14 de março de 2011

"Assinado eu"

me
despeço
dessa
história
e
concluo
que
a
gente
segue
a
direção
que
o
nosso
próprio
coração
mandar,
e
foi
pra
lá,
foi
pra
lá.


é uma música da tiê, ambas lindas. De repente a gente esquece algumas coisas.. e vive. Eu vou desistir de investir nessas insistências que só me saturam, pegar minha bicicleta e pedalar pra vida.. e viver. Do jeito que der, mesmo que eu fique sem razão e continue a dizer as coisas mais banais enquanto o coração respira. Não vou mais me advertir, nem parecer ser cretina quando me ocupo com pessoas vazias, deixando de cuidar das pessoas que me cabem. É tudo uma tentativa de engano, ou de acerto.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Sobre ter sido bom, durado pouco e todo o resto:

É sobre isso, sobre tudo continuar igual. Porque ainda existe um sufocamento patético em mim e eu com pura preguiça de amar. A culpa é só minha. Eu que construí essa barreira. Pedra por pedra. E ta sendo um erro não valorizar quem parece me amar. Na incerteza, eu só quis um intervalo pro meu peito vazio porque a minha felicidade seria barata se não fosse isso. De fato, há uma grande probabilidade de ser verdade quando disse que eu deixei de perceber a muralha em torno de mim e a aceita-la. Ouvir isso me dói tanto, na verdade eu já sabia disso e das dezenas de reclamações que me fez. E me dói mais ainda pensar que eu sei, porque eu me sinto burra e injusta. Burra porque eu sei e não faz muita diferença saber; injusta porque mais uma vez eu to errando, to dando murro em ponto de faca, to me deixando ficar inválida e tão mais fria do que eu já era quando não aceitava promessas nem retrocessos. Não tá nada confortável. Tá desinteressante. Eu só soube como começar e não sei como terminar. Nossas diferenças são gritantes e a minha imperfeição nunca ia ajudar também. Assumo o meu erro, mas só não sei como pagar essa dívida. A dívida de ter deixado tudo transbordar pelas laterais e se acumular como se fosse entulho.



quinta-feira, 10 de março de 2011

Quanto ao pano dos confetes...

..já passou meu carnaval!
Eu disse "vai ser do jeito que der certo". Mas primeiro eu tinha que me render, tentar não pensar no risco ou no sacrifício. Minha impulsividade me abandonou quando eu tentei medir qualquer pensamento bobo com a minha música perfeita. São coisas assim nesses dias depois do carnaval.
Sobre as purpurinas e os confetes, foi tudo muito bom.


Pelo sim, pelo não, tem algo platonicamente platônico pulsando. E eu não quero ser dona disso. Entendeu ai?