Consigo enlouquecer de saudade e de culpa, porque sentimentos se misturam. E se confundem. São variações.
Consigo ter deslizes repetitivos e com resultados também repetitivos porque ninguém consegue concerto sozinho.
Consigo me contradizer ao sentir o cansaço reforçando ou comprovando o meu sentir.
Consigo abrir muitos parênteses e o que era só acessório me faz perder a questão principal.
Para onde quer que eu olhe, nesses dias entediantes, eu consigo, até, não me dar bem com as palavras. Nessas horas é uma insanidade se convencer de que a única maneira pra desencadear uma frase completa é escrever...
Eu consigo muitas coisas. Eu sei que eu consigo muitas coisas dentro dessa desorganização absoluta. Coisas que eu sei, também, que podem não extrair o melhor de mim. Coisas que não são sequer o melhor de mim.
Mas quando de longe certas histórias ameaçam mudar, quando eu tento não errar por/no desespero, quando eu não suporto ver nada do que eu mais quero se desestabilizar ou quando eu vejo tentando não me doer inteira, uma parte sólida de mim, que é fragilidade, sabe que desajustadamente precisa recomeçar.
De alguma forma, de qualquer lugar.
Meu estado de espírito atual também.
ResponderExcluirOs dias parecem mais fáceis em silêncio ou os sentimentos com os quais convivemos tem a necessidade de comunicação apenas entre si.
http://youtu.be/H4Trfg2ZhUM
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