Consigo enlouquecer de saudade e de culpa, porque sentimentos se misturam. E se confundem. São variações.
Consigo ter deslizes repetitivos e com resultados também repetitivos porque ninguém consegue concerto sozinho.
Consigo me contradizer ao sentir o cansaço reforçando ou comprovando o meu sentir.
Consigo abrir muitos parênteses e o que era só acessório me faz perder a questão principal.
Para onde quer que eu olhe, nesses dias entediantes, eu consigo, até, não me dar bem com as palavras. Nessas horas é uma insanidade se convencer de que a única maneira pra desencadear uma frase completa é escrever...
Eu consigo muitas coisas. Eu sei que eu consigo muitas coisas dentro dessa desorganização absoluta. Coisas que eu sei, também, que podem não extrair o melhor de mim. Coisas que não são sequer o melhor de mim.
Mas quando de longe certas histórias ameaçam mudar, quando eu tento não errar por/no desespero, quando eu não suporto ver nada do que eu mais quero se desestabilizar ou quando eu vejo tentando não me doer inteira, uma parte sólida de mim, que é fragilidade, sabe que desajustadamente precisa recomeçar.
De alguma forma, de qualquer lugar.